A ação foi impetrada depois de uma agenda oficial do presidente ao município de Açailândia (MA), em 21 de maio deste ano, quando, no seu linguajar conhecido de críticas ácidas a adversários, Bolsonaro atacou o governador adversário Flávio Dino (então no PCdoB), dizendo que o Maranhão precisava “se libertar dessa praga”.
No relatório do Procurador Geral Eleitoral Eleitoral, Hilton Melo, levado ao pleno dos desembargadores e ao qual a Coluna teve acesso, ele contextualiza o cenário de disputa nacional, indicado o episódio ser do jogo político: “tanto o elogio quanto a crítica fazem parte da dialética democrática”.
Na defesa de Bolsonaro, a advogada Karina Kufa alegou que “ações deste tipo possuem caráter atentatório à democracia, uma vez que tentam, pela coação judicial, controlar o discurso e o debate político”.