Após pedido de Bolsonaro (sem partido) ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para a produção de um parecer técnico de viabilidade da liberação do uso de máscaras de pessoas vacinadas e recuperados do Covid-19, o Ministério inicia a produção de um protocolo baseado em três pilares, que são eles: quantidade máxima de novos casos, porcentagem da população vacinada e disponibilidade de vagas na rede hospitalar.
O estudo está sendo desenvolvido pela Secretaria de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde (SCTIE). Os estudos necessitam de cuidados criteriosos e forte embasamento científico, para evitar críticas ao presidente e ao seu trabalho na condução do combate à pandemia.
No dia 02 de fevereiro de 2021, o governador do estado do Texas, o republicano Greg Abbott anunciou a retirada da exigência uso de máscara de proteção contra a Covid-19 no Texas (EUA), mesmo com as autoridades de saúde se opondo sobre a diminuição das medidas de segurança sanitária. Na data de revogação dos decretos de obrigatoriedade do uso de máscaras, a quantidade de texanos vacinados pelas duas doses representava 6,57%, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
Veja o que diz o secretário executivo do MS, Rodrigo Cruz:
— O estudo já se iniciou. A ideia é observar basicamente três grandes variáveis, a primeira variável é a ocupação de leitos; a segunda variável é a curva epidemiológica, como estão as contaminações, quantidade de contágios por dia; e a terceira curva é o ritmo da vacinação, o percentual de pessoas vacinadas. Essas três variáveis vão ser levadas em consideração para que a gente possa dizer a partir de que momento , a partir de que configuração dessas três variáveis a gente poderia flexibilizar o uso de medidas não farmacológicas, observando a experiência de todos outros países — afirmou o secretário executivo da pasta, Rodrigo Cruz ao jornal O Globo.